Fome, Amigos & Fenianos
Datas da Exposição: 21 de Outubro de 2016 – Setembro de 2017
_____________________________________________________________________________________
Exposição Fotográfica do Início do Século XX da Baleação Norueguesa em Co. Mayo | Fome, Amigos e Fenianos Boletim artigo por Peter F. Stevens e Catherine B. Shannon, Ph.D. | Bibliografia – A Libertação de Prisioneiros Fenianos na Austrália Ocidental, 1866-1876
_________________________________________________________________________
Barca Catalpa. Pintada por Charles Sidney Raleigh. Donativo da Senhora de James A. Ryan em 1961.
Fome, Amigos & Fenianos explora o curioso papel de New Bedford na história Irlandesa do Século XVIII através do famoso “Easter Rising” em 1916. Esta é a história que somente pode ser contada em New Bedford. Ela é tecida através de três séculos de luta nos Estados Unidos e na Irlanda, começando em 1776 e indo até ao chamado Easter Rising na Irlanda em 1916. A exibição olha para New Bedford e o
seu papel extraordinário de caridade durante os anos da fome na Irlanda, e como a comunidade dos Quakers apoiou esforços para aliviar o sofrimento da fome dos camponeses na Irlanda.
E continua através de Frederick Douglass quando ele deixou os Estados Unidos e foi para a Irlanda com medo de ser capturado e devolvido para o sul como um escravo fugitivo. Ele encontrou Daniel O’Connell, o “Grande Liberador” da Irlanda que através de meios políticos conseguiu liberdades para os católicos. Durante a Guerra Civil dos EUA, irlandeses como o General Thomas Meagher, comandante do famoso batalhão No. 69, ganhou fama no campo de batalha. Meagher é reconhecido por hastear a bandeira Irlandesa de três cores pela primeira vez em 1848.
No mar, os assaltantes Confederados atacavam os baleeiros de New Bedford. Após a guerra, meios de reparação eram procurados pela Grã-Bretanha para reparar esses assaltantes. Os escritórios de advocacia de Crapo Gifford e Gifford argumentaram neste caso juntamente com o Senador Sumner de Massachusetts. Ele defendeu uma indemnização de montante considerável e acrescentou que o Canadá deve ser adicionado como pagamento. Militantes Irlandeses-Americanos, veteranos da Guerra Civil, ouviram esta demanda e imploraram inferir um golpe à Coroa. Eles invadiram o Canadá duas vezes em 1866 e 1870. Embora ambos os ataques falharam, estes ataques agiram como um estímulo para a confederação do Canadá.
Entretanto, na Irlanda, militantes planearam para quebrar as algemas da governança pelo Estado Britânico. Como era frequentemente caso, estes atos eram descobertos e os cabecilhas ou eram executados ou enviados para a prisão para cumprir duras sentenças penais. John Boyle O’Reilly e outros militantes foram enviados para a Austrália, condenados a prisão perpétua com trabalhos pesados. Ele escapou com a ajuda do Capitão Gifford e Henry Hathaway a bordo do baleiro de New Bedford GAZELA. O que aconteceu logo após é talvez a maior história de fuga de uma prisão do século XIX. O’Reilly, juntamente com outros Irlandeses-Americanos elaboraram um plano ousado para equipar outro baleeiro, o CATALPA, e sob que estratagema da caça à baleia perto de Fremantle, na Austrália libertaram seis prisioneiros debaixo do nariz das autoridades. O resgate audacioso é descrito em pormenor na exposição. O capitão do CATALPA foi capitão George Anthony, um Quaker de New Bedford por nascimento sem ascendência Irlandesa. Quando ameaçados por canhões, ele proclamou “se fizerem fogo sobre este navio, estão a fazer fogo sobre a bandeira Americana.” Ele chegou a casa como o herói conquistador e suas ações foram tão altamente consideradas que em 1920, Eamon DeValera, Presidente da Irlanda visitou New Bedford expressamente para colocar uma coroa de flores na sepultura de Anthony.
Livro Companheiro
Esta bonita publicação com fotos coloridas revela o detalhe da arte e artefatos da exposição,
enquanto rascunhos oferecem pormenores sobre a história da luta Irlandesa e Islandesa-Americana sobre religião, vida social, cultural, política, e liberdade individual. Este livro com 101 páginas é o
sétimo da nossa série de catálogo de coleção. Membros recebem 10% de desconto.
Uma Mensagem da Administradora Maryellen Sullivan Shachoy e do Presidente James Russell
A história de São Brendan o Navegador navegando num barco de pele da costa da Irlanda no Século VI realizou grande um apelo por eras. De acordo com a lenda, o Abade de Clonfert pôs-se ao mar com vários companheiros em busca das mitológicas “ilhas dos bem-aventurados”, relatadas ficarem algures no Oceano Atlântico. Durante a viagem Brendan pensava que ele tivesse acostado em terra mas de facto o seu navio tinha aterrado nas costas de uma baleia. Aí eu disse a Missa e deu graças pela sua boa fortuna. A nossa história gira à volta das baleias e a caça à baleia mas muitos séculos mais tarde. Isto tem a ver com o mar e liga a Irlanda com New Bedford por mais de três séculos de história. É uma história notável, é uma história inspiradora, é uma história de sacrifício e de caridade, e em última análise é uma história de direitos humanos.
Um há muito esquecido donativo às colônias Irlandesas levou a um gesto filantrópico durante a fome e induziu a primeira missão humanitária supervisionada pelos EUA. Milhões de pessoas morreram e milhões vieram para a América, transformando este país. Frederick Douglass, quando visitou a Irlanda ficou horrorizado com as condições de vida. Abraham Lincoln desempenhou uma função nesta história como Susan B. Anthony, prima do Capitão Anthony. A Irlanda derramou a sua quota de sangue na Guerra Civil e o General Meagher da famosoa Brigada Irlandesa desfraldou pela primeira vez a bandeira tricolor Irlandesa. Os atacantes Confederados equipados pelos Ingleses concentravam-se nos baleeiros de New Bedford e a consequente guerra económica exigia reparações. Irlandeses-Americans reagiram com ataques múltiplos no Canadá que finalmente levou à sua confederação e o início do “relação especial” com a Grã-Bretanha. Simultaneamente duramente pressionados os rebeldes Irlandeses em segredo enviaram uma carta fora de uma prisão na Austrália assim definindo o palco para a maior fuga prisional na história do Século XIX, desencadeando paixões que agradaram profundamente através do oceano e tudo centrado em New Bedford
Este ano celebramos o 100° aniversário do Edifício Bourne. E também a Irlanda relembra o evento Easter Rising de 1916. Esse evento impactou New Bedford e pouco tempo depois o Presidente da Irlanda visitou expressamente para por uma coroa de flores na campa do capitão que sacrificou tanto, por uma causa que não lhe pertencia, mas que falou a cada pessoa com um compasso moral marcando o “verdadeiro norte.”
Agradecimento aos nossos Apoiantes
Benfeitores
A Fundação Caritativa Família Carney
A Família Shachoy
Protetores
Tommie & Jack Desmond
Suzanne & Tom McManmon
Martha & Bernard Taradash
Amigos
Advogado Kreg R. Espinola
Dr. Shannon Rodrigues Espinola
Burke, Espinola & Van Colen
Patrocinadores
John D. Kelleher & Viki A. Fowler
Ann & Lloyd Macdonald
Faith & Embaixador Richard L. Morningstar
Em Memoria de of Mattie Russell
Casas Funerárias Saunders-Dwyer, New Bedford-Mattapoisett
Ann & Hans Ziegler
Apoiantes
Sally Fallon & Dick Arthur
Sheila Powers Converse
Marilyn Saint-Aubin & Chuck Cotter
Janet & Jim Fitzgibbons
Antiques Marion & Leiloeiros Antiques Marion
David & Joyce Nelson
Donald & Karen O’Malley
Alice Rice Perkins & Mark Perkins
Joseph F. Rooney
* Na data de 20 de Outubro
Reconhecimentos
O Museu da Baleia agradece com fervor aos seguintes indivíduos pelo auxílio nesta exibição:
Um grande apreço e agradecimento é enviado aos nossos eruditos chefes Michael Dyer, Dr. Catherine Shannon e Peter Stevens.
Rebecca Abbott, John Antunes, Jordan Berson, Christopher Boudreau, Grace Brady, Rodney Hilton Brown, Sarah Budlong, Ian Collie, Brian Crowley, Olimpia Cullity, Chris Donnelly, Christian Dupont, Christopher A. Duggan, Barry Flynn, Christine Grant, Jay Grinnell, Ken Hartnett, Natalie Hawley, Sheriff Thomas M. Hodgson, Lar Joye, Christine Kinealy, Brian Kirby, Michael Lapides, Lisa Lazarus, Peter S. Lynch, Lloyd Macdonald, Michael McGonagle, Frank McNamee, Dan Meagher, Paul Meagher, Margaret Medeiros, David Nelson, Sandy O’Hare, Jim O’Meara, Tom O’Neill, Mark Procknik, Amanda Quintin, Joseph Quigley, Matthew Russell, Peter Ryan, James Ryan, Nancy Ryan, Jillian Santos, Joanne Seymour, Maryellen Shachoy, John Silva, Robbin Smith, Jack Spillane, Denis Strong, Robin Tagliaferri, Gary Tonkin, Seán Tyrrell, Peter Whelan, Brian Wilson, Brendan Woods, e Lisa Sabina Harney em memória de Phillip Fennel, um historiador e um verdadeiro homem da Catalpa.
O Museu da Baleia agradece a estas organizações e instituições:
Cadeia Ash Street
Belvedere College, Dublin, Irelanda
Liceu do Boston College
Sociedade Marítima de Boston
Biblioteca John J. Burns Library no Boston College
Sociedade Irlandesa de Caridade
Filmes Crossing the Lines, Australia
Instituto Marítimo Egan
Sociedade Eire de Boston
Medoa Essential, Australia
Serviço Nacional Irlandês de Parques, Ballycroy, Co. Mayo
Prisão Fremantle, Austrália Ocidental
Filhos Amistosos de São Patrício
Forte Taber – Museu Militar Forte Rodman
Instituto do Grande Faminto da Irlanda na Universidade de Quinnipiac
Museu do Grande Faminto da Irlanda na Universidade de Quinnipiac
Antiques Marion
Museu Nacional da Australia, Canberra
Museus Nacionais da Irlanda, Collins Barracks
Associação John Boyle O’Reilly, Australia Parks Canada
Gabinete de Convenção e de Visitantes do Sudeste de Massachusetts
Jornal de Standard Times de New Bedford
Escola de Comunicações da Universidade de Quinnipiac